O vereador Parra apresentou uma Moção de Apoio à jornalista Camila Pergentino, do Diário do Grande ABC, que foi censurada pelo prefeito de São Caetano durante entrevista coletiva no último dia 29.
Parra, o vereador que mais fiscaliza São Caetano, enalteceu o papel da imprensa na Moção. “É antidemocrático, falta de respeito aos jornalistas e às mulheres. Liberdade de imprensa é uma conquista do nosso país, e nós devemos celebrar. É um valor inegociável numa democracia”, afirma Parra.
A ação de Parra recebeu destaque na edição de hoje do jornal (leia a matéria abaixo). A publicação original e sem cortes pode ser lida no site do Diário do Grande ABC.
(https://www.dgabc.com.br/Noticia/4142479/camaras-propoem-mocao-de-apoio-a-reporter-do-diario)
*Câmaras propõem moção de apoio a repórter do ‘Diário’*
A Câmara de São Caetano votou ontem moção de apoio do vereador Edison Parra (Podemos) à repórter do Diário Camila Pergentino, que foi impedida, na última semana de maio, pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) de direcionar uma pergunta à ex-secretária de Saúde e pré-candidata a vice-prefeita, Regina Maura Zetone (PSD).
A proposta, no entanto, foi rejeitada pela maioria dos vereadores de São Caetano, configurando o placar de 13 a 2, com três ausências.
De acordo com Parra, a fala do parlamentar em plenário, “o prefeito foi grosseiro com quem perguntou e com quem ia responder. Não sei se é coincidência, mas são duas mulheres”.
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Ambos os vereadores de oposição evidenciaram o histórico profissional da jornalista e o fato de Camila ser formada em uma universidade pública. “É antidemocrático, falta de respeito aos jornalistas e às mulheres. Liberdade de imprensa é uma conquista do nosso país, e nós devemos celebrar. É um valor inegociável numa democracia”, discursou Parra.
Em seguida, o vereador lembrou o repúdio das associações de jornalismo ao episódio, manifestado por Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), ANJ (Associação Nacional de Jornais), APJ (Associação Paulista de Portais e Jornais) e SJSP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo).
Ainda segundo o texto da moção, “vimos uma profissional acuada e impedida de desempenhar suas funções e informar a população.”
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